quarta-feira, 8 de junho de 2011

A causa da chuva

"A causa da chuva" é uma aula sobre pontuação.
Os alunos recebem informações sobre alguns sinais de pontuação como: ponto, vírgula, ponto de interrogação, reticências, ponto de exclamação, travessão. Recebem, simultaneamente algumas atividades para praticar. Em outra aula, eles recebem um pequeno texto: "A causa da chuva", sem nenhuma pontuação, e deverão passar para o caderno, pontuando-o adequadamente... Atividade que parece fácil de início, complica-se com travessões, personagens, etc...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TEM OU TÊM? VEM OU VÊM? eSTÁ CERTO OU ERRADO?

Leia este bilhete;
Mariana, minha filha
     Não venho almoçar hoje. Vou aproveitar meu horário de almoço para ir ao dentista. Seu pai também não vem almoçar, porque tem um compromisso.
     Na geladeira há comida pronta. é só esquentar e fazer uma saladinha.
     Não esqueça que você e seu irmão têm aula de inglês à tarde.
     Qualquer coisa, me ligue.
     Beijos carinhosinhos nos dois.
                                                                                   Mamãe

  I- No bilhete, o verbo ter foi empregado duas vezes na 3ª pessoa.
a- Em que tempo verbal ele se encontra nas duas ocorrências?
b- Qual é a forma usada no singular? E no plural?
c- Leia em voz alta as frases em que esse verbo foi empregado. Na pronúncia, há alguma diferença entre as formas verbais tem e têm?
d- Portanto, o que as diferencia na escrita?

II- O verbo vir empregado na frase "Seu pai também não vem almoçar" apresenta, na escrita, as mesmas diferenças que o verbo ter na 3ª pessoa do presente do indicativo. Com base nessa informação, responda: Qual forma - vem ou vêm - completa adequadamente a frase "Seu pai e sua mãe não ..........................  almoçar em casa hoje?

Ao fazer os exercícios, você viu que a forma dos verbos ter e vir da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo diferenciam-se das formas da 3ª pessoa do singular desse mesmo tempo pelo uso do acento circunflexo. Além desses verbos, há outros em que as formas da 3ª pessoa do presente do indicativo se diferenciam por meio da acentuação. Veja a seguir alguns deles.
. Os verbos formados de ter - conter, deter, manter e reter - têm acento agudo na forma do singular e acento circunflexo na forma do plural:
ele contem         eles contêm
ele detem           eles detêm
ele mantem         eles mantêm
ele retem            eles retêm

. Os verbos formados de vir  - provir e intervir - têm acento agudo no singular e acento circunflexo no plural:
ele provem         eles provêm
ele intervem        eles intervêm

Pode ou pôde?
Emprega-se pode na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e pôde na mesma pessoa do pretérito perfeito do indicativo. Ex.: "Hoje ele pode ir ao dentista às 16 horas, mas ontem ele não pôde, porque tinha um compromisso nesse horário.
III- reescreva as frases a seguir, empregando no presente do indicativo os verbos indicados.
a- Estes tecidos ............................. de provença, na França. (vir)
b- Pai, você ........................... uns trocados? (ter) Meu amigo ............................. da fazenda hoje e estamos pensando em ir ao cinema. (vir)
c- O diretor e seus professores ...................................... muita consideração e estima por você. (ter)

IV- Reescreva as frases a seguir, empregando no presente do indicativo os verbos indicados.
a- Não duvide de Artur, pois ele sempre ....................................... sua palavra. (manter)
b- Não sei por que, mas eles ........................... de tudo. (descrer)
c- Sempre que há qualquer rixa entre nós, mamãe ............................ para apaziguar os ânimos. (intervir)
d- Eu espero que aquelas senhoras me ........................ uma boa gorjeta - disse o garçom. (dar)
e- Essas caixas ....................................... livros de literatura. (conter)
f- O ditador e sua família .................................. o poder há anos no país. (deter)
g- O policial ............................. o motorista sem habilitação. (deter)

Para pensar um pouco...

Quem foi o penetra?
     Quatro amigos foram ao museu, e um deles entrou sem pagar. Um fiscal quer saber quem foi o penetra:
     - Eu não fui, disse Benjamim.
     - Foi o Pedro, disse Carlos.
     - Foi o Carlos, disse Mário.
     - O Mário não tem razão, disse Pedro.
     Só um deles mentiu. Quem não pagou a entrada?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma mensagem pra você, com carinho...

Opinião de muitos... Alunos da 6ª Série b

Nós vimos para a escola para estudar, mas alguns alunos acham que vir para a escola é para ver um coleguinha e conversar, e isto está completamente errado, porque é necessário respeitar o professor. Ele só está fazendo o trabalho dele. Em todos os colégios existem normas: os alunos devem prestar atenção no assunto das aulas, buscar mais conhecimento, respeitar os profissionais da educação e os colegas e buscar aprender para construir um futuro melhor para si e tornar-se um profissional de qualidade.
Os professores sofrem muito com o problema dentro da sala de aula: desrespeito, muita conversa, que é difícil de suportar...  (Vanessa)
Em uma sala de aula deve haver respeito com os professores e com os alunos. Deve haver silêncio para que todos consigam entender... Mas não é o que acontece, alunos brigam, conversam, bagunçam e os professores ficam sem paciência com tanto desrespeito... (Welinton)
Nas salas de aula os alunos deveriam se concentrar mais, prestar mais atenção quando os professores estão explicando a matéria. Nas salas de aula vários alunos conversam, mas isso só acontece porque os outros conversam com eles!
Diz uma professora de português de uma escola; A escola é um lugar que deveria ser apreciado, pois é um lugar que prepara todos para um futuro melhor! (Anny)
A escola é um lugar sagrado de aprendizagem e conhecimento, onde se constrói um futuro melhor. Porém, para alguns parece ser dureza demais e acabam não suportando e desistem do seu futuro e quando mais nada interessa para eles na sala de aula, são obrigados a ir para a escola e o tudo o que fazem é zoar e bagunçar, atrapalhando aqueles que querem e desejam aprender! (Kamila)

Agora é a sua vez de falar, e falar bem! digite um parágrafo, (com todo respeito é claro) deixando sua opinião sobre a sala de aula (lugar destinado especificamente para o conhecimento) e a razão que move milhões de jovens como você a vir para a escola.

Um grande e forte abraço e até a próxima semana!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O EDITORIAL

     Embora a imparcialidade total de um órgão da imprensa seja impossível, os bons jornais e revistas evitam misturar notícia com opinião. Para opinarem sobre os fatos que noticiam, as publicações jornalísticas dispõem de uma seção própria, chamada editorial. O editorial faz a defesa de um ponto de vista e, por isso, pertence à família dos gêneros argumentativos. Tem finalidade persuasiva, ou seja, procura convencer o leitor por meio de argumentos. Leia o editorial a seguir, publicado em um grande jornal da cidade de São Paulo.
SECA NA FISCALIZAÇÃO
    Passados três meses de vigência da chamada lei seca, multiplicam-se as pesquisas e estatísticas que apontam os seus benefícios. O número de mortes diminuiu nas estradas e na cidade, poupando vidas e economizando recursos para a saúde pública.
    Ainda que seja prematura tirar conclusões definitivas com os dados disponíveis até o momento, é inegável que a medida auxiliou na repressão ao costume, irresponsável, de dirigir sob forte influência do álcool.
    O tempo, no entanto, começa a pôr à prova a nova lei. Como a Folha informou ontem, os últimos dados da Polícia Rodoviária Federal indicam que está caindo progressivamente o ritmo de diminuição de mortes na estrada, à medida que o impacto da medida se dissipa. Se for confirmada ao longo dos próximos meses, a informação indicará um grande retrocesso.
    A lei, que vigora desde junho, prevê limite de dois decigramas de álcool por litro de sangue, o mesmo que um copo de chope. Acima disso, o motorista é multado em R$ 955,00, recebe sete pontos no prontuário de motorista e tem o carro apreendido. A partir de seis decigramas, a infração passa a ser considerada crime, e o motorista pode ser detido.
    Apesar de seu caráter draconiano e de conter aspectos incompatíveis com a Constituição, a lei seca é bastante popular. Pesquisa do Datafolha mostra que, em São Paulo e no Rio, o índice de aprovação é de 80%.
    A aceitação não significa, no entanto, que o diploma mude a realidade automaticamente. a experiência mostra que não bastam novos instrumentos para mudar costumes enraizados. A lei anterior já era rigorosa, mas jamais recebeu a atenção devida das autoridades a quem cabia aplicá-la.
    É provável que os novos dados da Polícia Rodoviária Federal evidenciem, justamente, relaxamento na vigilância. Ou o poder público entende a importância decisiva da fiscalização permanente, ou a lei seca em pouco tempo vai tornar-se letra morta.
(Folha de S. Paulo, 24/9/2008, Português e Linguagens de CEREJA, William R. e MAGALHÃES, Thereza C. - Atual Editora - 5a. Edição, S.P. 2009). 

draconiano; pertencente ou relativo  a Drácon, legislador de Atenas (século VII a.C.), famoso pela dureza cruel das leis de que é considerado autor, excessivamente rigoroso, severo.
Folha; o jornal paulista de Folha de S. Paulo.